quarta-feira, 28 de abril de 2010

UPPs. Idealização ou imediatismo?


O governo do Rio de Janeiro celebra mais uma vez a criação de mais uma base, ou Unidade de Polícia Pacificadora, as chamadas UPPs. Mas, o que parece ser um grande salto, pode significar apenas a visão onírica da realidade da sociedade brasileira.

Unidades como esta são na realidade projetos de aproximação com a comunidade. Trazem muito furor no início e até funcionam em muitos locais no mundo, a exemplo o Japão e Inglaterra. Mais não cubramos o sol com a peneira. Muitos problemas implicam no sucesso e no insucesso do projeto.

No que se trata nos profissionais, sem dúvida alguma, são bem treinados, muitos sendo formados em outras áreas, além da participação popular de vários grupos de trabalhadores que contribuem em projetos de combate ao crime com ações de ensino, estendendo suas habilidades a pessoas com pouco acesso a educação e ensino de excelência. Esta é a que chamamos de visão sonhadora.

No que concerne a visão dos recursos empregados, exigem muito mais que a simples instalação de câmeras, de bases comunitárias, de material humano, entre demais coisas. Significa que não são somente recursos entendidos de forma material. Há de existir treinamento, capacitação constante, além do apoio, da confiança que a população depositada nas autoridades e agentes de segurança pública colocadas a preencher tal lacuna social.

Tratar com dignidade e entender que o estado é representado por estes profissionais é dever da nação, através de seus representantes legais que entendem que pagar bem, criar fatores motivacionais é balela e perda de tempo. São estes profissionais que funcionaram como psicólogos, médicos, conciliadores, dentre várias outras profissões, que estarão presentes diariamente na vida de várias comunidades cariocas e, futuramente, em todo o Brasil.

Diante de tudo, o governo deve estar presente sempre, através de ações coordenadas por pessoas íntegras e, principalmente, sem a ficha suja de corrupção e de terna honestidade.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

A violência mora dentro de cada um!


Basta assistir os noticiários para constatar que um dos assuntos mais comuns é a violência. Mesmo que cheguemos a entender que o problema é das autoridades da área de segurança pública, estamos, nada mais nada menos, repassando o problema que é crônico e que dispensa tal manifestação de culpabilidade unidirecional.

Em nosso cotidiano, nas próprias relações entre familiares vemos situações de violência. Então podemos dizer que a violência, muitas vezes, é gerada dentro de nossos lares. Irmãos que não buscam conviver com as diferenças, pais e mães que se destroem, a violência das palavras, das imagens difundida pelos meios de mídia.

Enfim, entender a violência do ponto de vista geral, problema das autoridades, é a mais cruel leviandade, onde mostra a característica desumana e irracional de um povo de interesses assistencialistas e populistas.


Viçosa/AL, 21 de abril de 2010.

Es la hora

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