
“Mais doce que açúcar é o mel derramado, recém saído de uma colméia”.
Assim que dominadores ascendem ao poder buscam o efeito “natural” da maturidade na polis. Não se enxerga limites plausíveis. Buscasse o incêndio moral carregado de boas intenções, mesmo escondidas entre os galhos da corrupção e leviandade. Não mais distante vemos as vantagens dos passarinhos soltos a comer nas mãos dos grandes. São como revoadas, cheias de surpresas e beleza encantadora.
Os olhos da grande águia da justiça cega perante a poeira do tempo. Vemos em nossos quintais a velha lei da imposição fecunda e incisiva. Pobres contra pobres. Corroendo os limites que os separam, quando deviam colaborar com a prosperidade una e indivisível. Onde estamos com nossos conhecimentos?
Não se busca mais o condenado eleitor com a massividade assustadora das armas na mão. São usados subsídios modernos e não muito distantes dos de outrora. Engana-se os pobres sobre a bondade de agora. Política sempre foi política desde tempos pré-históricos. Não se tem prioridade os olhares apurados nos mais fracos. Eles dançam ao som das farpas politiqueiras. Não convém buscar culpados, somos todos nós. Não foi a geração passada e nem a antecessora desta.
Mesmo assim, vendo essa nossa história regada a vinho e festanças, descobrimos que o que mais encanta as elites é o circo da vida, onde o pião roda com infinita cadência, como se não fosse mais parar.
E acostumamos com esse trem bala chamado política, que passa rápido, como cometas, porém deixa a trilha marcada no universo de nossas almas levianas.
Pensem e opinem. Espero suas respostas, seu apoio.
Viçosa/AL, 21 de novembro de 2009.
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