sexta-feira, 16 de julho de 2010

Cidadania: Do voto de cabresto ao voto em branco!


Não desanimem os fies e, nem tão fiéis assim, leitores desse simples Blog, caso sejam suas convicções políticas fruto do mascaramento das oligarquias de hoje, sempre e de ontem. Ora se sustentamos posições sérias numa política séria, seriamos sérios ou sonhadores!

Silenciosos e silenciados estamos, principalmente nós alagoanos. Há alguns dias as pesquisas divulgadas nos jornais indicavam que seriam quase metade dos cidadãos do nosso honroso estado, postos na condição de miseráveis.

Claro que muitas pesquisas demonstrarão onde o povo se encontra hoje, às caladas dos verdadeiros porões da ditadura entre as oligarquias eternas do Brasil. Coronéis modernos, disfarçados de pessoas incólumes, ordeiras, filantropos, cabedais da defesa da coroa democrática da vergonha brasileira.

E quando pensamos no nosso futuro, lembramos da tristeza que permeia nossos dias, seja a violência, o desemprego, a corrupção. Lá fora, enquanto as idéias borbulham, aqui (Alagoas), temos a impressão de que as luzes do iluminismo não passam de sonhos. Como mudar a política hereditária dos coronéis?

Aliado ao que se pensa ser a chave da democracia, está o voto. Talvez o caminho certo para a liberdade de pensamento. E, lembro a vocês, caso não esteja esquecido, que o “poder” do voto era exercido, a menos de cem anos, lá pelas décadas de 20, 30, 40..., por defuntos vivos, por votos múltiplos ou pela força do cabresto. Isso mesmo. Os cidadãos eram forçados a deixarem sua escolha forçada na boca das urnas. Alguma semelhança com a realidade de hoje é mera inverdade!

Agora imaginem vocês, se o indivíduo vota em branco, seria como se um defunto votasse em seu lugar, ou outra pessoa decidisse em seu lugar. E nem precisa ser defunto, basta ser um chumbeta desses cabos eleitorais de atitudes pouco convencedoras.

Pois é, comparo nossa situação política moderna, sendo o leitor desses escritos livre dessa aceitação, entre a severidade de se caminhar rumo à democracia, fazendo do voto em branco, à forma moderna de se perpetuar as escolhas dos defuntos votantes que permearam o Brasil de um sentimento de respeito, de justiça, de ordem e de progresso, tudo em nome da condição de ser livre e de não ser molestados pelas rudes gerações oligárquicas dos últimos 510 anos.

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