segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Drogas: saúde pública em contestação!

Drogas: saúde pública em contestação!

O mesmo por do sol,

A mesma noite mal dormida.

Peste desta mesma comida,

A alimentar minha fome.

Onde mora a dor,

Se a sinto dentro de mim,

Se a vida não me pertence,

A quem pertence?

Peste que me toma...*

* Versus criados a exemplificar o jovem que se submete às drogas.

Atraído pelo tema corriqueiro das drogas, surge muitas vezes diversas respostas na boca de especialistas são respostas ao combate, à cura, ao controle dos problemas ocasionados pela crescente onda mundial por mais e mais viciados.

Detenho-me a esbraveja aos sentimentos alheios, daqueles que têm como principal trabalho educar os futuros cidadãos, os pais, a organização “família”.

Talvez seja a maior empecilho das políticas públicas contra as drogas. Ou seja apenas um em diversas outras situações, causadoras dos transtorno causados pelas drogas.

Ora, as drogas sempre existiram. Muitos dos colonizadores americanos e asiáticos se propulseram a experimentar os chás, cigarros, ervas aromáticas, cultivadas e presentes nas culturas milenares de vários povos. A dois mil anos a.C., já se falava em consumo de cerveja, do vinho, ambos fermentados. Aqui na América do Sul, os povos indígenas, provenientes do povo Inca, cultivavam folhas de coca, a fim de serem utilizadas em rituais de dor, para diminuir o efeito do frio, etc. Hoje, o cultivo não só tem seu interesse indígena, mas comercial e mundial.

Pesquisas recentes demonstraram o poder de tais ervas, plantas na medicina. Diversas doenças do sistema nervoso, além de doenças degenerativas e crônicas, têm seus efeitos relacionados a dor, reduzidos se devidamente tratados com os princípios ativos (drogas), retirados destas plantas.

Mas qual o problema deste comércio? Por que não liberar? Quais suas vantagens e desvantagens? Veremos.

Imaginemos o consumo de açúcar por nós humanos. Sabemos que nosso organismo necessita dele, para a atividade energética em nossas células. Mas, quando as quantidades consumidas no dia a dia, acarreta problemas de incapacidade na processamento de todo este açúcar, provocando em algumas pessoas o Diabetes. Tais problemas deixa as pessoas escravas de uma série de cuidados, a depender dela, de parentes e de uma estrutura médica.

Talvez não seja este o melhor exemplo, porém é bastante claro. A questão das drogas é ainda mais complexa, já que o consumo não se dar da mesma forma. O cidadão que experimenta drogas, não em anos, em meses, em dias, fica diretamente necessitado de maiores dosagens. Isso porque a atuação da droga no organismo ocorre principalmente no sistema nervoso. Mas algumas pessoas dizem que experimentar não significa ser viciado. Mas, segundo pessoas já viciadas e tratadas, a máxima não é verdadeira.

O problema das drogas hoje é realidade da saúde pública, educacional, social, e, principalmente familiar. Um exemplo é o pai que coloca ao filho como condição para que o mesmo seja iniciado homem, logo ser freqüentador de casas de prostituição, exposto a bebedeiras, a pessoas que fazem leilão de suas vidas. Quando estes pais incentivadores se dão conta a situação já estar bastante descontrolada, às vezes sem caminho a voltar.

Voltemos às sociedades indígenas. Sabe-se que a vaidade, o divertimento, superstições, curas, cerimônias espirituais muitas vezes acontece com a inserção do consumo de chás, misturas de ervas. É a cultura do índio. Tribos estas que registram pequenos problemas, porém não responsáveis por ações levianas, ousadas, criminosas, a não ser motivadas por ideais tribais, guerras, revoltas de grupos étnicos, uns contra os outros. Parece que os índios são bem civilizados, mas até do que as tribos de nossa realidade,

Hoje, a sociedade não é maioria indígena. Moramos na selva de pedra moderna. Temos educação, fontes, jornais, informação suficiente para não errar. Por que erramos? Para ser diferente? Para ser semelhante às tendências internacionais? Por que somos sensibilizados pelos índios? Por que temos admiração pelos traficantes? Copiamos a mensagem equivocada dos séries de TV?

Ao que vejo são só explicações e defesas ferrenhas de pessoas que diretamente não estão passando por situações reais, onde o consumo de drogas se tornou o maior vilão de suas vidas. Onde estão nossos pensadores, defensores da legalidade? Cocaína, crack, maconha, êxtase, não são café, doces, bolos. São drogas que em segundos causam dependência. O que nossos pensadores querem? Sacrificar o futuro do Brasil, em troca de suas vaidades? Em atinência aos pedidos e clamores dos políticos, que fazem política em benefício próprio? Não coloquem os pés pelas mãos. Não deixem que isso ocorra. O povo brasileiro tem que lutar para que isso não ocorra.

Muitas famílias choram por aí. É que traficantes estão soltos, matando, roubando, estuprando, agredindo, causando destruição por onde passam e o governo não ver que tudo isso é decorrente do vício. Cada vez mais as drogas ficam baratas e cada vez mais o consumo aumenta. Sabe, quando um jovem pedia dinheiro antigamente, podia até utilizar drogas, mas não maconha, cocaína, crack. Hoje, quem duvida que seja para alimentar o vício destas drogas.

A juventude é linda, sinônimo de comportamento desregrado, de sentimento de poder, de liberdade. É este sentimento, esta proximidade comportamental do belo e do bom, fator preponderante para a atuação dos vendedores, os populares traficantes. Pessoas estas capazes de não medirem esforço para conduzir seus, nossos parentes para um mal que mudará suas vidas.

O Brasil não deve acatar tais opiniões destes playboizinhos que se dizem conhecedores do universo do drogado. Levem um para a casa de vocês. Deixem suas filhas e seus filhos a mercê deles. Hipócritas estes que são chamados de sábios e defendem a liberação da droga, achando que haverá êxito. Compremos uma caixa de chocolate para ser dividida por nossos parentes. Sobrará? Acho essa uma missão quase impossível. Assim seriam as drogas. Salve o brasileiro e sua ignorância meritória.

Pensem e opinem. Espero suas posições.

Viçosa/AL, 31 de agosto de 2009.

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